terça-feira, 22 de novembro de 2016

                                   

                                                              EM FRENTE AO MEU PORTÃO



Acordo.Escovo os dentes.Tomo o meu café e saio para ver o amanhecer lá fora.Estou ali parada em frente ao meu portão e começo a reparar pessoas andando para lá e para cá.E começo a ter um longo fascínio pela vida das pessoas que passam diante dos meus olhos.Começo a pensar: O que será que elas fazem ? Como será que elas vivem? Para onde vão e onde querem chegar.

Não sei ao certo o porque desse deslumbro pelo desconhecido, talvez por que seja algo fascinante! É incrível pensar como existem tantas vidas e cada um com uma forma e jeito de viver. De repente começo a supor á forma de vida de cada pessoa que ali passa!


Uma senhora de mãos dadas com uma garotinha de mochilas nas costas me chama a atenção.Olhares vazios e longes, talvez em uma situação triste ou complicada. Outra moça que segura um celular na mão, ao mesmo tempo que caminhava, conversava com alguém ao telefone.Um senhor de idade cheio de sacos que carregava na garupa de sua bicicleta.Ele para em frente ao poste e tenta descer, continuo o fitando sem saber ao certo o que acontecera, e depois de alguns minutos com muita dificuldade ele consegue descer e arrumar as sacolas que estavam caindo.Ao ver essa ultima cena,não sei o porque os meus olhos se encheram de lágrimas.Continuei ali em frente ao meu portão por alguns segundos, e logo ,respirei fundo, coloquei um sorriso no rosto e voltei para minha vida, me esquecendo das vidas que ali passavam.

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